
O Instituto Práxis de Educação e Cultura, mentor intelectual e principal incentivador do Projeto “Memórias da Resistência”, possui como um de seus órgãos o Centro de Documentação e Memória (CEDOM), que tem como objetivo organizar, estudar e divulgar os documentos históricos que possuem. Dentro dele se encontra o Fundo-Dops que foi o responsável pela compilação e organização, além da digitalização dos documentos.
No ato da descoberta (2007) foram encontradas mais de 100 fichas, além de envelopes, processos da corregedoria da polícia civil, um Manual de Subversão e Contra-subversão, entre outros. O montante de arquivos digitalizados atinge cerca de 1.200. Tal descoberta surge para confirmar a suposta prática de delegados do DOPS em ocultar documentos dessa vez achados em propriedade que fora de um ex-delegado.
Em 2009 o Arquivo Público do Estado de São Paulo assumiu a guarda de toda a documentação. Conforme noticiaram alguns meios de comunicação, foi constatada a importância da descoberta pelo fato de que as fichas eram INÉDITAS, por serem do DEPARTAMENTO DE ORDEM POLÍTICA, ao contrário de todas as outras existentes, vinculadas ao DEPARTAMENTO DE ORDEM SOCIAL.
Diante desse ineditismo documental e pela forma e local da descoberta, em 2010 foi enviado projeto ao edital “Prêmio Mídia Livre”, do Ministério da Cultura. Aprovado o projeto na categoria NACIONAL.
Os documentos serão disponibilizados gradativamente ao longo do ano de 2013.
